Governo português expressa “profundo pesar” pelas vítimas da tempestade em Cabo Verde

O Governo português expressou “profundo pesar pelas vítimas da tempestade” que afetou hoje de madrugada a ilha de São Vicente, em Cabo Verde, com registo de pelos menos sete mortos.
Numa publicação na rede social X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros apresentou “condolências às famílias, ao povo irmão cabo-verdiano e às autoridades, manifestando todas as formas de solidariedade”.
Antes, o mesmo ministério disse à Lusa que não há registo de vítimas portuguesas e indicou que a embaixada na cidade da Praia está a acompanhar a situação em permanência em Cabo Verde, um destino turístico com muita procura por turistas portugueses.
A mesma fonte acrescentou que o escritório consular no Mindelo, na ilha de São Vicente, está hoje encerrado, mas que reabre na terça-feira, sendo que o “número de contacto móvel permanece disponível”.
O Governo cabo-verdiano declarou estado de calamidade nas ilhas de São Vicente e Santo Antão.
O ministro da Administração Interna cabo-verdiano, Paulo Rocha, citado pela Rádio de Cabo Verde (RCV), alertou que ainda que o número de mortos pode aumentar, pois ainda há pessoas desaparecidas.
“A Câmara Municipal e o Governo têm de fazer o levantamento. Pode levar alguns dias. O primeiro passo é tentar localizar as pessoas desaparecidas e pôr todas a salvo, mas onde for necessário, faremos as intervenções”, acrescentou.
Já o presidente do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, Domingos Tavares, confirmou que as chuvas causaram graves danos em infraestruturas públicas, habitações e viaturas, além das vítimas mortais.
As operações no Aeroporto Internacional Cesária Évora, na ilha cabo-verdiana de São Vicente, estão condicionadas, anunciou a Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
jornaleconomico